Após o fecho da sua temporada em julho de 2024, o Teatro Nacional de São Carlos encerra ao público para a preparação e, consequentes, obras para o projeto de conservação e restauro, requalificação e modernização integradas no PRR - Plano de Recuperação e Resiliência.

O projeto de intervenção está a cargo do arquiteto João Mendes Ribeiro e do Atelier 15, vencedores do concurso internacional, e conta com um orçamento global de 32,7 milhões de euros. Para além da conservação, restauro, requalificação e modernização do edifício, classificado como Monumento Nacional, a intervenção é determinante para a salvaguarda de todos os acervos e coleções do Teatro, com relevância histórica nacional e internacional.

Durante o período de obras, as equipas do OPART e do Teatro Nacional de São Carlos, serão alocadas no edifício do Tribunal da Boa-Hora. Todos os acervos e coleções do Teatro serão temporariamente depositados em diversos locais em Lisboa, conforme a sua natureza, através da concretização de parcerias fundamentais para este processo, nomeadamente a Academia das Ciências de Lisboa, o Museu Nacional da Música e o Museu Nacional de Arte Contemporânea. 

Encerrar o São Carlos no Chiado não é encerrar a atividade do São Carlos, aquele que é o único teatro de ópera do país. Grande parte da atividade artística que será desenvolvida irá percorrer todo o território nacional, através de parcerias e colaborações estabelecidas com as mais variadas instituições nacionais.